tag:blogger.com,1999:blog-41569290199246476462024-03-12T21:46:03.582-07:00Olavianos<b>"O pensamento é o ensaio da ação"</b><br>
<i>Sigmund Freud</i><br>
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Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.comBlogger188125tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-51578920517300548812020-04-16T21:03:00.000-07:002020-04-16T21:06:45.453-07:00Tudo. Tudo. Tudo. Tudo. Tudo me cansa. <br />
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O som; as mesmas notícias de ontem; a fulga; as tentativas inusitadas de me fazer melhor; a busca incansável por "ser melhor"; as contradições; a ganância; a falta de ganância ; a guerra declarada; a guerra oculta; as verdades, as mentiras; o extremo; a direita; a esquerda; a falta de algo concreto; a cara de pau de quem não sabe o que tá falando; a certeza de quem nunca tem dúvida; a dúvida de quem nunca tem certeza; quem corre atrás e quer que o mundo descubra sua verdade; quem só reclama; a submissão; a dominância; o que se acha certo; o que não faz questão de estar certo; a dor; o prazer; a sorte de poucos; o azar de muitos; a morte; estar vivo...<br />
<br />
Tudo me cansa.<!--/data/user/0/com.samsung.android.app.notes/files/clipdata/clipdata_200417_005757_581.sdoc-->Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-56843429106751216962019-08-17T14:03:00.004-07:002019-08-18T06:55:33.294-07:00Hábitos Depois de todas as obrigações possíveis, ela sentou.<br />
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A insegurança era tamanha que a fez criar uma extensa lista de coisas que precisavam ser resolvidas em pleno quarto minguante.<br />
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Quando a lista terminou ela, obviamente, construiu novas necessidades numa última tentativa desesperada de correr dali.<br />
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Mas agora, ela sentou.<br />
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😐<br />
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😑<br />
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😣<br />
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😤<br />
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😕<br />
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😐<br />
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Tem tanto assunto na cabeça que não consegue seguir uma linha lógica sem se deixar entrelaçar pela crises, guerras comerciais, instabilidades de mercado, presidentes psicóticos e o medo de quem não tem ideia do que isso vai dar.<br />
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Já são 11 da noite. O copo com cerveja já esta chegando ao final, enfraquecendo a desculpa de se estar sentada quando a última obrigação é a de deitar-se até às 11 da noite.<br />
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Obrigação.<br />
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Obrigação.<br />
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Obrigação.<br />
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Foi dormir pra correr dali.<br />
<br />Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-11087708983754947872019-07-26T13:20:00.001-07:002019-07-26T14:51:57.565-07:00Retomada <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgry7sLiW3s0JzGH-92iyQIui1TeIIKWHe2t9Krf_SvE9WV3Hdng32BDp9AvmomoqOQyTNqevtWcwQTEbujZHDNdAytB3otZDfZ6r4L8GFmRqzHVszT0-121Z5nQ-jWlf-n9MbyHe-8Kf8S/s1600/nuvemnova.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="496" data-original-width="700" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgry7sLiW3s0JzGH-92iyQIui1TeIIKWHe2t9Krf_SvE9WV3Hdng32BDp9AvmomoqOQyTNqevtWcwQTEbujZHDNdAytB3otZDfZ6r4L8GFmRqzHVszT0-121Z5nQ-jWlf-n9MbyHe-8Kf8S/s320/nuvemnova.png" width="320" /></a></div>
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Resolvi retomar este blog. </div>
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Confesso que fiquei receoso por aqui constar muito do Olavo de anos atrás, melancólico e denso, flertando com a solidão e com o que emergia dela. Não me senti confortável em expor esta minha faceta para quem não a conhecia. Receoso dos julgamentos e rótulos... sabem? De como poderia ser visto só por ter dado vazão as angústias de minha vida.</div>
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Então pensei em criar um novo blog. Um rompimento. O reinício de uma nova trajetória, com um Olavo mais forte, maduro, estável, assertivo, corajoso, produtivo... mas não é nenhuma novidade o fato que esse projeto nunca deixou de sair da intenção. Nunca nem consegui escrever algo que me fizesse querer construí-lo. Textos leves e alegres, que deixassem seu dia melhor, caro leitor. </div>
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Mas a vida corre em ciclos e a angústia sempre vinha, me trazendo de volta para aquele Olavo melancólico da juventude que queria jogar esta aflição no mundo, como se ao clicar no “postar” ela se dissipasse e um novo ciclo se reiniciaria.</div>
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Ufa, que alívio...</div>
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Por isso resolvi retomar este blog. Parar de negar esse meu recorte do passado aceitando que ele ainda existe. Deixar que minhas complexas facetas se expressem livremente, me permitindo mostrar o que já refleti e criando espaço para o que ainda estar por vir. Ainda com receio de julgamentos, mas com a vontade de me colocar nesta posição de vidraça. </div>
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Pedras poderão vir, mas, possivelmente, o vidro já terá começado a se dissipar no segundo seguinte ao clique de envio. </div>
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Que alívio!<br />
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<i>Trilha sonora: Nothing breaks like a heart - Mark Ronson feat. Miley Cyrus</i></div>
Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-5642435728185749002016-08-31T05:20:00.001-07:002016-08-31T05:20:11.122-07:00SocialSempre existirão os que enfrentam, que encaram, que se permitam errar e aprender com os erros. <br />
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Os que, com algo concreto ou não, se deslocam do conforto e se jogam no instável, na angústia, no desconhecido.<br />
<br />
Aqueles que parecem ter um comichão que os impede de parar, de relaxar, de não se confrontar.<br />
<br />
Os que amam ter a dúvida, que veem a vida como uma oportunidade de fazer alguma diferença, não importando a abrangência dela.<br />
<br />
Se você é uma delas e está aqui, obrigado por fazer a diferença em minha vida.Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-89315050405942136572013-03-31T22:35:00.000-07:002013-03-31T22:35:02.132-07:00Stuck In The MiddleVivo num dilema constante: o de querer sentir fortes emoções, sentimentos intensos; e outro de não permitir que isso aconteça, me frear, me impedir, me sabotar.<br />
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A verdade é que este dilema me consome, e me impede de seguir, de construir algo melhor para mim, comigo e com um alguém. Minha dificuldade em me permitir perder o controle não me deixa amar (ou seria "manter a paixão"?). Vejo casais lindos, que compartilham, vivem intensamente, se enamoram e se sentem completos. Fico acompanhando estas histórias, como um espectador que sonha pelo contínuo feliz de sua novela preferida, na esperança de se começar a sua história a qualquer momento. Busco por isso em todos os locais, em todos os momentos de não distração da mente. Busco incansavelmente pelo ser completo, que me tire do meu chão, que me faça sentir medo, paixão, tesão, e que me faça perder o controle. Que me desarme!<br />
<br />
Mas para que mesmo? Se no primeiro sinal de ansiedade, proveniente de uma angústia maior do que meu desejo, eu desisto e saio de cena? Por que gastar tanta energia em algo que eu tenho tanto medo? Que eu não sei lidar? E afinal, por que tanto medo mesmo???<br />
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Quero esta angústia, este medo, este desconforto, esta incerteza, este amor.<br />
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Não sei lidar com esta angústia, este medo, esta incerteza, este amor.<br />
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Estou travado.Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-62982921535380015902012-10-20T21:46:00.002-07:002012-10-20T21:46:55.612-07:00<br />
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Fale por mim, Mallu!<br />
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<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/f7UBDGt8VK8" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br />
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Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-15607604431494394362012-10-13T22:56:00.003-07:002012-10-13T22:56:56.719-07:00Undisclosed DesiresPercebi que as músicas são uma das poucas coisas que dominam meu racionalismo e me fazem sentir, me fazem entrar em contato com algo desconhecido, mas que esta ali. Uma de minhas queixas em terapia foi exatamente de minha falta de tato pras minhas emoções, e da falta que sinto de me permitir me emocionar.<br />
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Hoje, tenho a sensação de estar visualizando, logo a minha frente, uma piscina de emoções na qual vou me afundar, mergulhar, nadar, e vivenciar toda aquela experiência reprimida por anos. Mas ainda é algo que não tenho contato, que eu sei que chegará um dia, o que me deixa ansioso e com bastante medo, mas que ainda não tenho data nem maiores informações sobre.<br />
<br />
O que as músicas, meu único instrumento de contato com minhas emoções, estão me dizendo nestes dias é que preciso parar de rodar no mundo, e dar mais atenção ao meu mundo, ao que o Olavo quer para o Olavo, o que o Olavo precisa sentir, fazer, desfazer, ouvir, ler... enfim, o que o Olavo tanto precisa?<br />
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Enquanto não tenho contato com esta piscina de emoções reprimidas, vou ouvindo minhas músicas e me deixando ser tocado por elas, aquecendo o caldo e diminuindo assim o choque quando pular com vontade nesta água.<br />
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Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-28269738447962678382012-09-30T20:14:00.004-07:002012-09-30T20:29:03.398-07:00LolaMudanças, mudanças, mudanças! Você decide que quer mudar, analisa todas as opções, prós e contras, possibilidades, problemas, e bate o martelo. Daí emergem suas fantasias sobre o que será, o que você vai fazer quando chegar, quais serão suas principais ações para atingir seu objetivo e como você será determinado e focado para que tudo saia como planejado.<br />
<br />
Balela.<br />
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Você é um ser humano, que sofre influências do meio externo, e do interno também. Tudo reverbera na sua vida, tudo! Ninguém vive uma vida a vácuo, isolado do resto do mundo, mantendo suas características naturais preservadas ao longo do tempo. Vivemos rodeados de estímulos, de todos os tipos, cores e formatos, que se juntam com nossos conceitos da vida e nos tiram de nossas rotas pré-estipuladas, o que pode não ser tão ruim assim.<br />
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Desvios de rota acontecem sempre, e o importante é não se deixar abater por isso. Não nascemos para acertar, e sim para viver, o que torna a vida mais abrangente e farta. Os que buscam somente acertos não saboreiam as angústias das quedas, das derrotas, das crises. E digo sim saborear, porque não é apenas engolindo os sapos que estaremos vencendo eles. Precisamos entrar em contato com nossas angústias, senti-las, indaga-las, até finalmente entendê-las e superá-las. <br />
<br />
Estou nesta fase de reavaliação. São dois anos de São Paulo, dois anos de mudanças, mudanças, mudanças. Muita coisa chegou e passou em minha vida, muitas influências, alegrias, desgostos e surpresas. Aprendi bastante, e sinto que tenho me tornado melhor em muita coisa, exatamente por sempre buscar as pequenas lições que a vida nos ensina no dia-a-dia. Mas é fato que o Olavo ainda se sente parado e se deixa oprimir no meio destes espigões de concreto. <br />
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Corre Olavo, corre!Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-89186654173841345572012-01-05T15:55:00.000-08:002012-01-05T16:13:05.893-08:00Cadê Platão?Começou intenso este ano, revirando tudo que estava parado, nos forçando a encarar a vida sem vergonha e com coragem. Minha cabeça tem seguido esta tendência, especialmente nas madrugadas insones, me enchendo de pensamentos teóricos-históricos-psicológicos-filosóficos madrugada adentro.<br /><br />É fato que adoro ter papos teóricos-históricos-psicológicos-filosóficos, e sinto falta de não os ter mais, lembrando dos épicos momentos de boteco e muita cerveja com meus queridos amigos da faculdade Zedi, Tourinho e Ricardo, quando varávamos a noite falando sobre assuntos que se interligavam, num ritmo constante e, em alguns momentos, intensos.<br /><br />Mas parece que quando se cresce, o dia-a-dia vai te tomando estes pequenos prazeres, já que nunca sobra tempo para papos cabeças, já que "a vida é cheia e dura demais pra pensar nisso agora, tô cansado, quero ver uma comédia romântica besta que não me faça pensar em nada e me divertir". Sim, o mundo tem nos consumido, e estamos emburrecendo, perdendo a gostosa sensação de se debater, argumentar, contra-argumentar, bater na mesa e falar que esta tudo errado, que todos são tapados, e depois perceber que o tapado era você, ficando feliz ao perceber o quanto você aprendeu ali com aquelas pessoas diferentes.<br /><br />Sim, estou precisando pensar mais, teorizar mais, debater mais, me sentir mais vivo, e não deixar que o mundo me engula, me torne mais um submisso de sua carga pesada. Vou tentar fazer isso neste novo ano, liberando assim minha mente nas madrugadas para fazer aquilo que lhe cabe naquele momento: dormir.Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-43682973349017639852011-09-09T21:57:00.000-07:002011-09-09T22:01:05.131-07:00Happy Funny PeopleSe tudo passa, porque nao minha feliz presenca? I ain't so cool anymore.Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-14798443428334425972011-08-14T18:41:00.000-07:002011-08-14T18:48:46.038-07:00DesertoEsqueci isso aqui, parei de escrever e de me deixar desabafar... <i>isn't the best thing I've been not doing. </i>Mas enfim, preciso voltar ao blog e falar das coisas que acontecem e, principalmente, sobre como me sinto sobre elas, daquela mesma forma que eu sei escrever: sem nexo, sem sentido e sem direção, apenas egocentricamente voltada para o meu desabafo. Não tenho mais quem me ouça, Andréia não está mais ali nas minhas sextas, e por mais que você tenha mil amigos, colegas, <i>roomies, </i>ou qualquer coisa parecida com isso, as pessoas não tem muita paciência para servir de muro de lamentação, ou não entendem isso, ou não gostam disso (inclusive eu, muitas vezes). Portanto, <i>that's my best option, ever.</i>Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-955303432503003962011-03-09T15:36:00.000-08:002011-03-09T15:41:10.520-08:00It HurtsÉ isso morar sozinho? As vezes dói, muito. E não adianta procurar consolo nas coisas superficiais, já que elas são, afinal, superficiais. Então chora.Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-70245175726063829892011-03-09T00:39:00.000-08:002011-03-09T01:03:27.649-08:00Strawberry fields forever<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; "><i><span class="Apple-style-span" >"Living is easy with eyes closed</span></i></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; "><i><span class="Apple-style-span" ><div style="text-align: center;">Misunderstanding all you see</div><div style="text-align: center;">It's getting hard to be someone</div><div style="text-align: center;">But it all works out</div><div style="text-align: center;">It doesn't matter much to me"</div></span></i></span></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sabe aquela sensação de repetição, como se você estivesse numa roda-gigante eterna, onde as vezes você está por cima, e noutras por baixo? Então, esta é a vida. É a vida do pobre e do rico, do negro e do branco, do ocidental e o do oriental, dos heteros e dos gays... enfim, está aí algo que nos une, que prova que somos todos seres humanos, independente de nossa raça, crédulo ou opção sexual. Cada um tem suas próprias razões, suas próprias angústias e problemas, mas o sentimento é o mesmo, a alegria ou a dor é a mesma, mudando apenas como a vivenciamos e, principalmente, como lidamos com ela.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas o que me intriga neste amanhecer é a nossa dificuldade de mudarmos. Eu sei o que me angustia agora, e quero muito mudar muitas coisas, Mas daí vem aquela fase "eu posso tudo e vou conseguir fazer diferente", onde você realmente acredita que conseguirá mudar (o que é ótimo!!!). Depois, sem perceber, você estará fazendo a mesma coisa, do mesmo jeito, e se sentirá um merda e impotente por isso, por não conseguir fazer diferente.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Enfim, eu bem sei o quão difícil é mudar um comportamento. Afinal, o que somos é mais forte do que o que desejamos ser, e isso também faz parte do pacote "ser ser humano".</div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-21177870963681072972011-02-28T19:30:00.000-08:002011-02-28T19:55:54.679-08:00Sete Meses<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyNZEOE8YjmJjx-3a8PYLcz8dAbCQYFdbT_S8wF0U0_qguf6hSe8SgBZnmRzIk1DtbaguQyIFj_8rA45PW4VpTMhPKyqo3YaIZ3h6udW0VbnMVeQbovwWArEew7VV3W0fjHSfUxPDMzYpK/s1600/4274134959_e672135882.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyNZEOE8YjmJjx-3a8PYLcz8dAbCQYFdbT_S8wF0U0_qguf6hSe8SgBZnmRzIk1DtbaguQyIFj_8rA45PW4VpTMhPKyqo3YaIZ3h6udW0VbnMVeQbovwWArEew7VV3W0fjHSfUxPDMzYpK/s320/4274134959_e672135882.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5578953925879317906" /></a><br /><div style="text-align: justify;">A música toca enquanto você para, prestando atenção na melodia, no piano suave e infantil, na letra triste e chorosa, lhe proporcionando uma sensação triste e reconfortante. Olhe pela porta da sacada e veja as árvores imóveis neste dia de chuva, que lavou e inundou toda cidade. Os olhos já estão diminuindo de tamanho. O dia vai pesando em sua sobrancelha, as cobranças, as besteiras feitas e ditas, a irresponsabilidade alheia, as crises, os pensamentos que não te dão descanso enquanto a chuva cai sobre sua face gelada.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Muita coisa acontecendo, muitas novidades e mudanças, muitas alegrias e muitas incertezas. Como pode um homem lidar com tudo isso? Como pôde muitos homens conquistarem tantos impérios, enquanto muitos não conseguem nem conquistar a si próprio, tornar-se objeto do próprio desejo? </div><div><br /></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" >"Nobody said it was easy</span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" >Oh, it's a shame for us to part</span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" >Nobody said it was easy</span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" >No one ever said it would be so hard</span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" >I'm going back to the start" (Coldplay - The Scientist)</span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" ><br /></span></i></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" >E os meses vão acabando enquanto pouca coisa você consegue mudar. As mesmas inseguranças de outrora, os mesmos desejos recorrentes, e o constante sonho fantasiado de possível que sempre pipoca na mente, por mais que banhos gelados de realidade te façam acordar assustado e desesperançoso em alguns momentos.</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><br /></span></span></div>Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-65205606111266754122010-11-21T09:53:00.000-08:002010-11-21T10:11:44.205-08:00Giving up<div>Existe uma barreira entre nós. Uma muralha invisível que, por menor que pareça, está entre nós. Pelo que percebo é uma barreira feita por nosso medo de perder/estragar tudo isso que já foi construído e que é leve e prazeroso. Temos medo de sair da leveza dos encontros rotineiros e entrar no peso do cotidiano. Você me disse que achava que você era, pra mim, uma fuga. Eu retruquei que não, que não era isso que via em ti. Mas talvez sejamos ambos a fuga um do outro, e apenas isso.</div><div><br /></div><div>É difícil ter que pensar nisso, sentir isso, viver isso, aceitar tudo isso. Não é algo que me faça mal, que me deixe triste, que acabe com meu dia, mas há resistência (muita) nisso tudo, o que me faz pensar que talvez o melhor a se fazer é esquecer, já que "ser indiferente" é impossível, ainda mais depois de palavras já ditas.</div>Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-6534479001221193432010-10-11T17:40:00.000-07:002010-10-11T17:45:46.298-07:00ImpressãoTô numa fase "impressionista" em uns aspectos de minha vida, com traços fortes e vivos, mas soltos e sem definição de bordas e limites ao mesmo tempo.Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-8130322227261335762010-09-05T23:04:00.000-07:002010-09-05T23:21:26.733-07:00Vazio<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDzznBdhyek1CrZxXx6rfnGv3De15K8O3dTnon9JIJJYu0DEqgMhn8e2NUG4z_78-eQ8prHAZuGchkfuqwHue7mrTnSLcGswW2cqldv3KqbtsCiJw4_xQeM_EbISziKFJ-x8UeRwhekpfn/s320/original_empty_room.jpg" style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 243px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5513681619303587858" /><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Eu tenho um jeito próprio de escrever/pensar/me expressar, que é me permitindo ser guiado por meu inconsciente, desde que o local permita isso, óbvio. Por exemplo, ao </span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">escrever este texto eu estou seguindo uma linha "racional" e "emotiva", já que estou falando de mim, dos meus processos, e nisso tem também muita emoção. Mas em momentos chaves eu apenas escrevo o que me vem na mente, tendo ou não sentido com o resto do texto. O que importa é que na hora em que escrevia alguma coisa, aquela palavra/expressão/imagem/frase/conto/imagem me veio na mente e encaixou perfeitamente com aquilo que escrevi, mesmo sendo totalmente desconexo do todo. Eu faço isso com os títulos de meus </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">posts</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">. Geralmente escrevo tudo e depois de pronto, coloco como título a primeira palavra que veio na minha cabeça.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Obviamente esta "mini-expressão" tem a ver com o que eu disse, mas não fico buscando a lógica, muito menos perco tempo analisando o porque aquilo veio pra consciência naquele exato momento. Não tenho dúvida que, se me permitisse parar para analisar aquele devaneio, muita coisa surgiria dali. Mas confesso que, em algumas situações, eu simplesmente não quero saber o porque, e prefiro apenas deixar acontecer. </span></div>Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-25581272725395542162010-09-03T21:50:00.000-07:002010-09-03T21:50:14.873-07:00Love<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/4L9-AvjsB6g?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/4L9-AvjsB6g?fs=1&hl=pt_BR" width="425" height="344" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object>Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-33181234902228820542010-09-02T21:54:00.000-07:002010-09-02T21:56:46.044-07:00Feijão<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzCXoyJoW7Kk2Uy7ewOCPikxESBFFEktxt6QNqaUC7TNdbxgA6HK2LgvSivyLcDOUUc-Wij9o_9RwRm_AcwDvSmqLxmxWRVwLJlfLDvgRkLpD6-Y50NT2a__yD86UiNErINuX2oDWknrmJ/s1600/DSC00669.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzCXoyJoW7Kk2Uy7ewOCPikxESBFFEktxt6QNqaUC7TNdbxgA6HK2LgvSivyLcDOUUc-Wij9o_9RwRm_AcwDvSmqLxmxWRVwLJlfLDvgRkLpD6-Y50NT2a__yD86UiNErINuX2oDWknrmJ/s320/DSC00669.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5512546669120385810" /></a><br />Depois de passar todo o dia tentando cozinhá-lo, finalmente terminei meu primeiro feijão!!!<div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div>Um pequeno passo pra humanidade, mas um grande passo para um homem.</div>Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-35808998410825798642010-09-01T23:12:00.000-07:002010-09-01T23:31:11.860-07:00Descobertas<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">É difícil abrir mão daquilo que você passou meses imaginando, das idéias de que seria tudo mais fácil e colorido. Da leveza das certezas que só você mesmo tinha, e mais ninguém. E ver que terá que começar mesmo do começo, que você não é assim, tão especial, e que nada vem do cosmos e cai no seu colo. E pensar que terá que passar aperto, conter seus ímpetos e anseios. Mentalizar que o mundo ainda continuará ali depois de um, dois anos, e que você terá que se contentar com seu mundo, por enquanto, e por tudo que te norteia.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">E descobrir, quem sabe, que não é ruim. Que seu mundo é totalmente novo, e se dedicar a ele será maravilhoso. E descobrir os detalhes do seu lar, de sua rua, do seu bairro... os detalhes escondidos de sua vida que, até então, você fugia de encontrar. E viver este mundo só seu, por um, dois anos, até poder ir, sólido e forte, conhecer o mundo.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div>Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-14924024457961670882010-09-01T23:10:00.001-07:002010-09-01T23:11:30.191-07:00Humrum...Sabe coincidência?<div><br /></div><div>Pois é.</div><div><br /></div><div>Coincidência.</div><div><br /></div><div>Puta coincidência.</div><div><br /></div><div>:)</div><div><br /></div><div><br /></div>Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-75536090942264454642010-08-27T19:00:00.000-07:002010-08-27T19:24:59.269-07:00Portuguesa-Tietê<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Hoje estava com uns amigos de Salvador no Shopping Frei Caneca quando vi um homem com dois furões no braço, um em cada, fazendo sucesso com a mulherada (como se fosse o público alvo dele). Disso fiz um comentário do tipo: "Bom, tem gente que usa bebês/crianças, outros cachorros e, obviamente, existem aqueles que apelam pelos furões".</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Bom, estava no Metrô, em direção à minha casa, quando descobri um novo catalisador de olhares: livros sobre/de Freud. Não é que o cara ainda chama a atenção mais de cem anos depois?? Obviamente que, nesta leva de olhares, muitos foram somente para o livro, na eterna curiosidade "que porra esse cara fala de mim, hein?", e tantos outros, porventura, foram também direcionados para o leitor do livro. Mas o mais engraçado foi um caso em especial.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Quase no meio do caminho, sentido Ana Rosa - Santana, entra um rapaz, aparentando uns 23 anos, (não sou muito bom com estas coisas de idade), meio boyzinho esportivo com calça estilo Adidas e camiseta do mesmo estilo (também não sou muito detalhista, mesmo). O tal rapaz senta numa cadeira no banco que fica em sentido horizontal, no final do trem, divergindo assim do meu banco que fica em sentido vertical, na lateral do trem, possibilitando assim a visualização do mesmo caso virasse a cabeça 45º a direita. Pronto, cena recriada.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Depois do tumulto na troca de passageiros da estação, voltei a ler o livro, buscando me concentrar no que estava lendo. Depois de uns minutos percebo umas certas energias vindo em minha direção, e, olhando a minha volta, percebo que o tal rapaz estava soltando leves e discretos olhares para mim, vez ou outra. Percebida a origem dos olhares, tive meu momento "ah, legal, estou sendo cantado", e continuei a ler.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Pouco depois a estação do dito chegou, e o mesmo saiu logo que a porta abriu. Confesso que até pensei em dar aquela olhadinha, visando confirmar a suspeita deixada, mas deixei pra lá e continuei lendo. Mas as meninas que estavam do lado dele não deixaram, e olharam para o cara, e deram uma risadinha, seguida do seguinte comentário: "Você viu que ele estava olhando para a gente? Eu olhei pra ele quando ele saiu e ele estava olhando pra gente, mas quando percebeu que eu estava olhando, ele virou". E mais risadinhas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Bom, nem precisei dar a olhadinha pra confirmar a suspeitas, elas confirmaram por mim. E como eu sempre digo pra meus amigos: "Cada um vê o que quer".</span></div>Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-14799472746853859742010-08-26T22:25:00.000-07:002010-08-26T22:26:59.997-07:00Ficamos por aqui<div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Um dos fatores que me levaram a fazer psicologia foi a possibilidade de ajudar pessoas infelizes a se tornarem um pouco mais feliz, e ver esta satisfação, este sorriso no rosto. Mas a imagem que muitas pessoas tem do processo de análise é de "um caminho obscuro e repleto de sentimentos negativos, os quais eu prefiro evitar". Infelizmente, eu tenho que concordar com eles, e tentar defender com o argumento de que "você começa a se conhecer e ter noção de que tais ações são por isso, aquilo e aquilo, o que te dá a opção de não continuar agindo da mesma forma". Ok. Sentá lá, Cláudia, e me mostra no seu desenho onde está a alegria nisso tudo.</span></span></i></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><br /></span></span></i></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Sei que, pelo que eu disse acima, muitas pessoas desistiram de fazer análise. Bom, se ajudar em algo: Não desistam!!! Por mais estranho que possa parecer, vale a pena! Quer saber como? Não me pergunte. É algo que só se entende vivenciado, até porque cada um vivencia de uma forma diferente. </span></span></i></span></div>Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-17090283919822032752010-08-26T21:18:00.000-07:002010-08-26T22:25:17.240-07:00Ouquei<div style="text-align: justify;">Encontrei mais uma resposta e diversas novas perguntas para continuar o caminho. Estava vendo uma entrevista que o Jô fez com Morena Baccarin, e quase no final desta o Jô a questionou como é ser reconhecida pelo público, o que ela está achando desta mudança, e etc. No que ela foi respondendo, Jô comentou algo do tipo: "É bom ser reconhecido por algo que se faz (...) ver as pessoas te procurando com um sorriso no rosto, com alegria".</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Eu não acho que eu sou um anormal por isso. Talvez uma auto-estima mais elevada poderia minimizar os estragos, me tornar menos dependente. Mas acredito sim que ser reconhecido é algo que faça bem a todos, lhe dando mais ânimo para continuar fazendo, e buscando o melhor. Estava conversando com um amigo este final de semana sobre uma nota que tirei num trabalho da pós, e o mesmo me questionou: "Mas e você? Achou que merecia esta nota? (...) Porque não importa muito a nota que ele te deu, e sim a que você acredita ter merecido". </div><div>(<i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Ok, Sir. Now I understand when you said "My self-esteem is Ok!" to me.)</span></i></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><i><br /></i></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; ">Eu, definitivamente, não sou tão ok assim. Não sou nem "ok", muito menos "tão ok". E isso me causa um desânimo enorme. Sabe aquela coisinha que os outros chamam de "sentido para a vida"? Tem passado longe. Eu gosto do que faço, e faço muito bem aquilo que faço, mas ainda falta encontrar um sentido pra isso tudo. Minha resposta padrão, quando me perguntam porque estou nesta área, é: "Ah, porque dá um bom dinheiro mais rápido". Vazio, né? Pois é. Vazio. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Ou eu me seguro no dinheiro pro resto de minha vida, ou eu encontro meu "sentido de viver" (<i>by</i> Manoel Carlos), ou vou ser <i>gauche</i> na vida. Outras opções??? Dêem-me uma, dêem-me duas...</span></div><div><br /></div></div>Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4156929019924647646.post-23440738544468460932010-08-26T20:45:00.000-07:002010-08-26T20:56:42.586-07:00Andreia"Vamos viver o presente, o hoje, o agora."<div><br /></div><div style="text-align: justify;">Ok, tudo muito gestaltisticamente lindo. Mas o problema é que amanhã o hoje virará ontem e, se tiver sido bom, vou continuar querendo o mesmo de ontem, só que hoje, amanhã, depois de amanhã...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Eu fico parado naquelas sensações, esperando revivê-las, e não consigo sentir o hoje, aproveitar o hoje, sem ficar, ao menos, ligado na possibilidade de sua existência. Algo como: "Tô aqui sendo feliz no meu mundinho de agora, mas com os sentidos aguçados na espera de mais uma dose".</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E eu acho isso péssimo, ao menos pra mim, porque me ligo a algo que eu sei que não está existindo!! E não consigo me concentrar em outras coisas diversas que eu deveria me concentrar, porque não consigo me permitir a me distrair! A sensação é estar preso numa armadilha que você mesmo criou.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nossa, Andreia, que falta você me faz.</div>Olavo Coelhohttp://www.blogger.com/profile/02348961064503410350noreply@blogger.com0