"Paris, Paris. Teu brilho é o rio Sena"
Essa frase é de uma música da propaganda da Rider. Lembro muito bem dela. Tocava na época da Copa do Mundo na França. Era na voz da Elba Ramalho. Sempre a procurei pra baixar mais nunca achei. Pois nunca a esqueci. A cantava pensando na cidade distante que provavelmente eu nunca conheceria.
Não sei porque sempre tive esta ligação com Paris. Talvez vida passada, quem sabe. Ou apenas um condicionamento qualquer, um pareamento besta que acabou ocorrendo na infância. Não sei porque, e de fato não me importa também. O que me importa é o que há. E há.
Mas a vida da voltas. E como Filipe mesmo falava, e passei a acreditar nisso com ele "Olavo, as coisas podem acontecer quando você menos espera. Não pense que são impossíveis, porque não são". Sábio. Aprendi muito com esse guri. Só tenho a agradecer.
Mas enfim. Pois esta mesma pessoa que me fez acreditar que o impossível é possivelmente imprevisível que me deu a distante oportunidade de conhecer aquela cidade que habita meus pensamentos desde pequeno.
Lembro da chegada. Aeroport D'orly. Umas 23 horas de lá. Saí do avião na escadinha, foi meu primeiro contato com o chão da França. Não de Paris, Orly não é Paris. Tá, é tudo chão. Mas não era Paris :P. E depois a mala que não aparecia. Sim, foram quatro dias em Paris sem minha mala. Nem pude usar todos os meus produtos Natura na cidade da beleza. E era entrar numa Minoprix que eu ficava louco. E nas L'occitanes da Champs-Élysées então? Louco, ficava eu. Um louco controlado, afinal, ou era meu pão do almoço ou o sabonete. E como Maslow bem disse, primeiro a comida!
Pão. Nunca comi tanto pão. Saí de Paris não aguentando mais ver pão. Mas, convenhamos... que Pão!!!! O foda é que era pão no almoço e na janta, aí enjoava né, convenhamos. Mas as famosas comidas, infelismente não as experimentei. De certa forma me arrependi de não ter experimentado num daqueles restaurantes não tão caros lá na Praça dos Artistas, em Montmartre. Mas não dava, dinheiro contado é foda, e não podia gastar né, era a primeira cidade, tinham muitas outras pela frente.
Mas tiveram vários momentos lindos e especiais em Paris. Primeiro as bandinhas de Jazz. A primeira em Luxembourg, e a segunda em frente a L'opéra. Outro momento inesquecível: vinho no Camp de Mart, numa noite friorenta, em frente a Torre Eiffel, convesando com Lipe e a vendo piscar. Meu Deus, o que é aquilo! Putz, nunca me esquecerei disso. Nunca. E por último, um singelo momento, mas pra mim foi significativo. Depois de voltar correndo do Louvre, achando que tava atrasado, e ter visto que tava é muito adiantado, fui pra banca dos Árabes comprar algo pra comer pois ainda não tinha almoçado. Daí compro um sanduíche normal e um suco mais barato, e vou pra fora. Procuro um banco pra sentar e ver o povo passar, mas começa a chover. Bom, tive que ficar em baixo de um pequeno espaço coberto de um prédio. Sentei la e fiquei comendo, sentindo a brisa gelada que a chuva trazia, juntamente com alguns frios respingos. Fiquei lá sentado, vendo o tempo passar, e a chuva cair. Simples, inofensivo, mas pra mim inesquecível.
Paris, não sei o que eu tenho contigo. Não sei que diabos você me emociona tanto. Mas a verdade é esta. Engraçado estr escrevendo este texto logo hoje, que Paulin comentou do meu "French Dream" e eu o recriminei falando que nunca tive disso. Bom, de fato nunca fiquei elogiando mesmo, nem fazendo coisas por ser "coisas parisienses", mas é fato que há algo aqui.
Fico triste por não ter te aproveitado como queria, como poderia. Queria ter vivido mais você. Ter te conhecido mais. Ter deitado mais nas gramas de teus parques. De ter te desvendado com meus pés e olhos. De ter te tocado e sentido esta energia milenar que tu carrega. Fico triste por isso. Foi o filme (Rotatouille) que me deixou assim. Mas lhe prometo, agora que eu acredito no impossível, que ainda nos veremos. Attendez-moi!
Não sei porque sempre tive esta ligação com Paris. Talvez vida passada, quem sabe. Ou apenas um condicionamento qualquer, um pareamento besta que acabou ocorrendo na infância. Não sei porque, e de fato não me importa também. O que me importa é o que há. E há.
Mas a vida da voltas. E como Filipe mesmo falava, e passei a acreditar nisso com ele "Olavo, as coisas podem acontecer quando você menos espera. Não pense que são impossíveis, porque não são". Sábio. Aprendi muito com esse guri. Só tenho a agradecer.
Mas enfim. Pois esta mesma pessoa que me fez acreditar que o impossível é possivelmente imprevisível que me deu a distante oportunidade de conhecer aquela cidade que habita meus pensamentos desde pequeno.
Lembro da chegada. Aeroport D'orly. Umas 23 horas de lá. Saí do avião na escadinha, foi meu primeiro contato com o chão da França. Não de Paris, Orly não é Paris. Tá, é tudo chão. Mas não era Paris :P. E depois a mala que não aparecia. Sim, foram quatro dias em Paris sem minha mala. Nem pude usar todos os meus produtos Natura na cidade da beleza. E era entrar numa Minoprix que eu ficava louco. E nas L'occitanes da Champs-Élysées então? Louco, ficava eu. Um louco controlado, afinal, ou era meu pão do almoço ou o sabonete. E como Maslow bem disse, primeiro a comida!
Pão. Nunca comi tanto pão. Saí de Paris não aguentando mais ver pão. Mas, convenhamos... que Pão!!!! O foda é que era pão no almoço e na janta, aí enjoava né, convenhamos. Mas as famosas comidas, infelismente não as experimentei. De certa forma me arrependi de não ter experimentado num daqueles restaurantes não tão caros lá na Praça dos Artistas, em Montmartre. Mas não dava, dinheiro contado é foda, e não podia gastar né, era a primeira cidade, tinham muitas outras pela frente.
Mas tiveram vários momentos lindos e especiais em Paris. Primeiro as bandinhas de Jazz. A primeira em Luxembourg, e a segunda em frente a L'opéra. Outro momento inesquecível: vinho no Camp de Mart, numa noite friorenta, em frente a Torre Eiffel, convesando com Lipe e a vendo piscar. Meu Deus, o que é aquilo! Putz, nunca me esquecerei disso. Nunca. E por último, um singelo momento, mas pra mim foi significativo. Depois de voltar correndo do Louvre, achando que tava atrasado, e ter visto que tava é muito adiantado, fui pra banca dos Árabes comprar algo pra comer pois ainda não tinha almoçado. Daí compro um sanduíche normal e um suco mais barato, e vou pra fora. Procuro um banco pra sentar e ver o povo passar, mas começa a chover. Bom, tive que ficar em baixo de um pequeno espaço coberto de um prédio. Sentei la e fiquei comendo, sentindo a brisa gelada que a chuva trazia, juntamente com alguns frios respingos. Fiquei lá sentado, vendo o tempo passar, e a chuva cair. Simples, inofensivo, mas pra mim inesquecível.
Paris, não sei o que eu tenho contigo. Não sei que diabos você me emociona tanto. Mas a verdade é esta. Engraçado estr escrevendo este texto logo hoje, que Paulin comentou do meu "French Dream" e eu o recriminei falando que nunca tive disso. Bom, de fato nunca fiquei elogiando mesmo, nem fazendo coisas por ser "coisas parisienses", mas é fato que há algo aqui.
Fico triste por não ter te aproveitado como queria, como poderia. Queria ter vivido mais você. Ter te conhecido mais. Ter deitado mais nas gramas de teus parques. De ter te desvendado com meus pés e olhos. De ter te tocado e sentido esta energia milenar que tu carrega. Fico triste por isso. Foi o filme (Rotatouille) que me deixou assim. Mas lhe prometo, agora que eu acredito no impossível, que ainda nos veremos. Attendez-moi!
2 comentários:
Acho que essa música foi um single que ela gravou especialmente para a propaganda. Por isso nunca encontrou! Assim como eu nunca encontrei a música da Primus, cantada pela Céu e tantas outras músicas de propaganda que já procurei que hoje nem me lembro mais! =/
Vc já assistiu "Paris, Je T'aime"? depois que vi essefilme, eu entendi por que devo ter uma ligação com Paris...
quero ir lá apenas nessa condição, a do Paris, eu te amo!
rs.
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