Hoje de madrugada postei um texto sobre minhas emoções, meus medos, o meu dia... enfim, sobre o meu "estar-sendo" naquele momento. No final, coloquei uma observação avisando que aquele não seria um post com explicações posteriores. Então, para evitar possíveis interpretações mirabolantes, vou tentar explicar o por que eu não gosto de explicar meus textos.
Sempre gostei de ler, e cresci vendo propagandas do governo na tv, ou ouvindo meus professores na escola, dizendo coisas parecidas com: "Lendo um livro você viaja para outros mundo sem sair do lugar."
Viajar
Essa sempre foi a palavra que mais me prendeu nestas frases. Já pensou? Conhecer novos lugares, novas culturas, novas possibilidades, só e unicamente lendo??? Isso me encantava, e me encanta até hoje. E foi basicamente essa idéia que formou meu imaginário literário. E foi essas frases que me formaram como uma pessoa que encontra nos livros, nas músicas, e nos filmes, a minha viagem, o meu passeio.
Para mim, o momento de ler é como uma oportunidade de me aprofundar em mim mesmo. É a minha possibilidade de me conhecer através de outro objeto. É a maneira mais divertida de viajar nas minhas possibilidades, sem medo do que possa encontrar. E é baseado nisso que não gosto de explicar o que escrevo. Primeiro, porque é algo que é exclusivamente meu. São meus sonhos, meus medos, minhas ilusões, minhas alegrias. E elas não necessariamnete farão sentido pra uma outra pessoa. E segundo, e talvez o mais importante, o que me faz escrever é ter a possibilidade de dispor de um objeto que faça o mesmo nos outros, que possibilite que aquela pessoa que esteja lendo o meu texto, se encontre nele e pense: "porra, tem tudo a ver comigo!!!", o que, de fato, não necessariamente tenha a ver comigo, Olavo.
Cada um tem uma vida, e no desenrolar desta vida cada um aprendeu a ver o mundo com seu próprio viés. E, para mim, a graça de escrever textos abstratos e sem noção é exatamente possibilitar que quem o lê dê um sentido para ele, através de suas próprias lentes, criando assim mil roteiros sobre uma mesma história. E não determinar e fazer com que todos pensem igual a mim.
Sempre gostei de ler, e cresci vendo propagandas do governo na tv, ou ouvindo meus professores na escola, dizendo coisas parecidas com: "Lendo um livro você viaja para outros mundo sem sair do lugar."
Viajar
Essa sempre foi a palavra que mais me prendeu nestas frases. Já pensou? Conhecer novos lugares, novas culturas, novas possibilidades, só e unicamente lendo??? Isso me encantava, e me encanta até hoje. E foi basicamente essa idéia que formou meu imaginário literário. E foi essas frases que me formaram como uma pessoa que encontra nos livros, nas músicas, e nos filmes, a minha viagem, o meu passeio.
Para mim, o momento de ler é como uma oportunidade de me aprofundar em mim mesmo. É a minha possibilidade de me conhecer através de outro objeto. É a maneira mais divertida de viajar nas minhas possibilidades, sem medo do que possa encontrar. E é baseado nisso que não gosto de explicar o que escrevo. Primeiro, porque é algo que é exclusivamente meu. São meus sonhos, meus medos, minhas ilusões, minhas alegrias. E elas não necessariamnete farão sentido pra uma outra pessoa. E segundo, e talvez o mais importante, o que me faz escrever é ter a possibilidade de dispor de um objeto que faça o mesmo nos outros, que possibilite que aquela pessoa que esteja lendo o meu texto, se encontre nele e pense: "porra, tem tudo a ver comigo!!!", o que, de fato, não necessariamente tenha a ver comigo, Olavo.
Cada um tem uma vida, e no desenrolar desta vida cada um aprendeu a ver o mundo com seu próprio viés. E, para mim, a graça de escrever textos abstratos e sem noção é exatamente possibilitar que quem o lê dê um sentido para ele, através de suas próprias lentes, criando assim mil roteiros sobre uma mesma história. E não determinar e fazer com que todos pensem igual a mim.
Um comentário:
tinha mesmo que havr uma explicaçao emocional sensorialmente fundamentada pra isso tudo..,
:**
got u.
ph
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