Ontem fiquei pensando em fazer algo que me possibilitasse extravassar. Pensei em pintar, mas lembrei o quão sem aptidão para isso eu sou. Pensei em tocar música, mas meus três anos de teclado já se foram após os 15 anos sem prática. Pensei em ler, mas o que eu tenho que ler no momento me faz lembrar do que eu não quero pensar. Aí eu vou ver TV, ver filme, conversar com as pessoas... mas alguma coisa no meio do processo sempre me sensibiliza e me faz cair de novo na armadilha dos pensamentos.
Queria não fazer nada. Passar o dia lendo Verríssimo, tomando Caipiroska, torrando a bunda na praia ou numa piscina. Ou então sentar no sofá e ficar o dia todo vendo filmes do Gordo e o Magro, Chaplin ou do Benigni até, sem muitas (ou nenhuma) palavras, só excessos.
Diante da impossibilidade de lugar para extravassar, lembrei do blog. Afinal, a idéia original é essa. E comecei a pensar: por que não quero me expressar no Olavianos?
Porque, depois de um comment do tipo "puxa Olavo, entrei aqui pela primeira vez e te achei neste momento tão deprê". O que a pessoa do comment não sabe é que, neste blog, eu normalmente escrevo nos momentos deprês. Mas enfim, depois disso parei de postar coisas tristes, e tentei mostrar mais o lado "happy Olavo" que as pessoas conhecem na "vida real". Outro motivo também que parei de postar é fugir da explicação. Eu posto o que sinto, cuspindo as palavras que me vêem na mente. Não precisa fazer sentido. Na verdade, se não fizer sentido, melhor! Faz sentido pra mim. E se fizer sentido pra quem lê, melhor ainda. Ianne mesmo me diz que bate muito a ressonância quando lê meu blog. Ou seja, ela o lê, e o entende a partir do que ela viveu e vive, e se emociona. Sei lá, pensando assim acho que eu sou um "blogueiro impressionista". Porque eu não escrevo pra ser entendido. Eu escrevo o que eu sinto. E só tenho como desejo eliciar sentimentos em quem lê.
E o porque disso tudo é, basicamente, uma única coisa: quase 15 dias sem terapia.
Queria não fazer nada. Passar o dia lendo Verríssimo, tomando Caipiroska, torrando a bunda na praia ou numa piscina. Ou então sentar no sofá e ficar o dia todo vendo filmes do Gordo e o Magro, Chaplin ou do Benigni até, sem muitas (ou nenhuma) palavras, só excessos.
Diante da impossibilidade de lugar para extravassar, lembrei do blog. Afinal, a idéia original é essa. E comecei a pensar: por que não quero me expressar no Olavianos?
Porque, depois de um comment do tipo "puxa Olavo, entrei aqui pela primeira vez e te achei neste momento tão deprê". O que a pessoa do comment não sabe é que, neste blog, eu normalmente escrevo nos momentos deprês. Mas enfim, depois disso parei de postar coisas tristes, e tentei mostrar mais o lado "happy Olavo" que as pessoas conhecem na "vida real". Outro motivo também que parei de postar é fugir da explicação. Eu posto o que sinto, cuspindo as palavras que me vêem na mente. Não precisa fazer sentido. Na verdade, se não fizer sentido, melhor! Faz sentido pra mim. E se fizer sentido pra quem lê, melhor ainda. Ianne mesmo me diz que bate muito a ressonância quando lê meu blog. Ou seja, ela o lê, e o entende a partir do que ela viveu e vive, e se emociona. Sei lá, pensando assim acho que eu sou um "blogueiro impressionista". Porque eu não escrevo pra ser entendido. Eu escrevo o que eu sinto. E só tenho como desejo eliciar sentimentos em quem lê.
E o porque disso tudo é, basicamente, uma única coisa: quase 15 dias sem terapia.
2 comentários:
isso mesmo!!! eu tb! escrevo o que eu sinto! PONTO! beijao.. e keep on posting!!!!
O que eu sei é que vc escreve com emoção! E se vc escreve o que sente, estamos em sintonia! ;)
Boa viagem de novo, gato! Curta muuuuito lá! Vcs merecem! =}
Um beijooooo!
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