domingo, 5 de setembro de 2010

Vazio

Eu tenho um jeito próprio de escrever/pensar/me expressar, que é me permitindo ser guiado por meu inconsciente, desde que o local permita isso, óbvio. Por exemplo, ao escrever este texto eu estou seguindo uma linha "racional" e "emotiva", já que estou falando de mim, dos meus processos, e nisso tem também muita emoção. Mas em momentos chaves eu apenas escrevo o que me vem na mente, tendo ou não sentido com o resto do texto. O que importa é que na hora em que escrevia alguma coisa, aquela palavra/expressão/imagem/frase/conto/imagem me veio na mente e encaixou perfeitamente com aquilo que escrevi, mesmo sendo totalmente desconexo do todo. Eu faço isso com os títulos de meus posts. Geralmente escrevo tudo e depois de pronto, coloco como título a primeira palavra que veio na minha cabeça.

Obviamente esta "mini-expressão" tem a ver com o que eu disse, mas não fico buscando a lógica, muito menos perco tempo analisando o porque aquilo veio pra consciência naquele exato momento. Não tenho dúvida que, se me permitisse parar para analisar aquele devaneio, muita coisa surgiria dali. Mas confesso que, em algumas situações, eu simplesmente não quero saber o porque, e prefiro apenas deixar acontecer.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Feijão


Depois de passar todo o dia tentando cozinhá-lo, finalmente terminei meu primeiro feijão!!!



Um pequeno passo pra humanidade, mas um grande passo para um homem.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Descobertas

É difícil abrir mão daquilo que você passou meses imaginando, das idéias de que seria tudo mais fácil e colorido. Da leveza das certezas que só você mesmo tinha, e mais ninguém. E ver que terá que começar mesmo do começo, que você não é assim, tão especial, e que nada vem do cosmos e cai no seu colo. E pensar que terá que passar aperto, conter seus ímpetos e anseios. Mentalizar que o mundo ainda continuará ali depois de um, dois anos, e que você terá que se contentar com seu mundo, por enquanto, e por tudo que te norteia.

E descobrir, quem sabe, que não é ruim. Que seu mundo é totalmente novo, e se dedicar a ele será maravilhoso. E descobrir os detalhes do seu lar, de sua rua, do seu bairro... os detalhes escondidos de sua vida que, até então, você fugia de encontrar. E viver este mundo só seu, por um, dois anos, até poder ir, sólido e forte, conhecer o mundo.


Humrum...

Sabe coincidência?

Pois é.

Coincidência.

Puta coincidência.

:)