quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Ouquei

Encontrei mais uma resposta e diversas novas perguntas para continuar o caminho. Estava vendo uma entrevista que o Jô fez com Morena Baccarin, e quase no final desta o Jô a questionou como é ser reconhecida pelo público, o que ela está achando desta mudança, e etc. No que ela foi respondendo, Jô comentou algo do tipo: "É bom ser reconhecido por algo que se faz (...) ver as pessoas te procurando com um sorriso no rosto, com alegria".

Eu não acho que eu sou um anormal por isso. Talvez uma auto-estima mais elevada poderia minimizar os estragos, me tornar menos dependente. Mas acredito sim que ser reconhecido é algo que faça bem a todos, lhe dando mais ânimo para continuar fazendo, e buscando o melhor. Estava conversando com um amigo este final de semana sobre uma nota que tirei num trabalho da pós, e o mesmo me questionou: "Mas e você? Achou que merecia esta nota? (...) Porque não importa muito a nota que ele te deu, e sim a que você acredita ter merecido".
(Ok, Sir. Now I understand when you said "My self-esteem is Ok!" to me.)

Eu, definitivamente, não sou tão ok assim. Não sou nem "ok", muito menos "tão ok". E isso me causa um desânimo enorme. Sabe aquela coisinha que os outros chamam de "sentido para a vida"? Tem passado longe. Eu gosto do que faço, e faço muito bem aquilo que faço, mas ainda falta encontrar um sentido pra isso tudo. Minha resposta padrão, quando me perguntam porque estou nesta área, é: "Ah, porque dá um bom dinheiro mais rápido". Vazio, né? Pois é. Vazio.

Ou eu me seguro no dinheiro pro resto de minha vida, ou eu encontro meu "sentido de viver" (by Manoel Carlos), ou vou ser gauche na vida. Outras opções??? Dêem-me uma, dêem-me duas...

Nenhum comentário: